terça-feira, 29 de maio de 2007

Não vivo de passado...

Se eu esquecesse todo o meu passado, como poderia ser quem eu sou???
Se eu só pensasse no futuro, como poderia ter ideais???
O passado demonstra o que somos ou o que seremos no futuro...
Quando olho pra traz vejo como sou velha...
Quando olho pra frente vejo o quanto ainda tenho que viver...
Você é parte do que foi...
Cada pessoa que passou por sua vida foi importante, mas ainda assim algumas devem ser esquecidas...
Outras devem ser lembradas, cultivadas pra consultas presentes...
Elas são presentes... Mas ainda assim algumas dizem:
"Esqueça o passado, o que foi foi..."
Mas simplesmente se esquecem, que se um dia esquecermos o passado será sinônimo de que não lembraremos mais delas, da importância de cada uma delas...
Desculpem, não é um texto bonitinho, mas é a verdade...

terça-feira, 15 de maio de 2007

Riso

Não existe melhor remédio que uma boa risada...
Será???
Pergunte a menina esquecida pelo namorado...
A noiva largada no altar...
A viúva que ficou sem amor...
Ao musico que errou feio o concerto...
Ao aluno que levou bomba...
A professora que sonhava em ser arquiteta...
Ao coveiro que enterra desconhecidos...
A mãe que perdeu seu filho...
Ao velho que senta todos os dias no mesmo banco da mesma praça...
Pergunte a você que perdeu seu tempo...
Pergunte ao tempo que não tem descanso...
Pergunte a Deus que inventou o tempo...
Será que o riso é o melhor remédio???
Ou será que o tempo nos faz rir???
Besteiras...
(rsrsrsrsrsrsrs)
" Mais inteligente é aquele que sabe que nada sabe..."
(Sócrates)

sexta-feira, 4 de maio de 2007

A Poesia das Músicas

Estou ouvindo uma música que me faz rir...
To ouvindo, não sou surda!!!
É ótima, muito boa mesmo... Fala sobre a chuva e como as pessoas ficam tristes quando chove, como o mundo fica armagurado, mas o engraçado, o que me faz rir, não é a música que ouço, mas a música que ouvi, e que essa música que ouço me lembra... Da pra entender???
A outra música é tão boa quanto essa, mas fala sobre o tempo e como são importantes as pessoas que passam por nós na rua, e como nos apaixonamos sozinhos... Estranho não???
E falando dessa me lembrei de outra... Essa é interessante, ela fala do convívio, da poesia de viver sorrindo e da tristeza do sorriso vazio... Pensando bem essa é triste, né???
Agora a primeira, aquela que me fez rir da segunda, que me lembrou a terceira acabou, entendeu??? Só acabou a que eu estava ouvindo, lembra???
Agora não toca mais nada...
E eu me lembrei, que pior que ouvir música triste, é viver triste sem música...
Não que eu seja triste, é claro!!!
Confuso não???
Boa Noite!!!

DEDICO A TATA... MINHA SUPER AMIGA, ESTAMOS EM TODAS... SEMPRE JUNTAS.
UM GRANDE BEIJO AMIGA

A Menina e o Leite

Catarina, com seu vestido xadrez e avental branco, chinelinhas de palhas trançadas de vermelho, ia para o mercado, levando na cabeça uma lata com o primeiro leite de sua vaquinha mocha. Ia contente da vida e a falar sozinha:
- Vendo o leite e compro uma dúzia de ovos de raça poedeira. Ponho os ovos para chocar e, depois de vinte e um dias, sai uma dúzia de pintos. Morrem uns dois, eu sei, mas ficam dez: cinco frangos e cinco frangas. Crio os frangos e vendo- os a Cr$ 1,20. As frangas viram cinco botadeiras. Pondo cada uma 150 avos por ano, mais ou menos, fico com 750 ovos. Choco todos. Fico, então, com 750 pintos, descontando uns 100 , que decerto morrem, fico com 650 entre frangos e frangas. Vendo os frangos, uns 300, talvez, a Cr$ 1,20 ou Cr$ 1,30 e fico, fico então com...
E Catarina deteve- se para fazer as contas. Tentou, tentou e não acertou. Era muito dinheiro, e a conta muito difícil para fazer de cor.
- Com esse dinheiro, hei- de comprar umas seis porcas de cria e uma cabrita.
Nisto Catarina tropeçou e caiu com a lata e tudo.
Levantou- se depressa, limpou o vestido e olhou triste para o leite que escorria pelo caminho.
E agora? E as 5 botadeiras, os 656 frangos, a 6 porcas e a cabrita???
Catarina levou o avental aos olhos e pôs- se a chorar.

( Lúcia Monteiro Casasanta)

Essa estoria me acompanhou por toda minha infância e me acompanha até hoje. Estava remexendo nos meus livros e encontrei um sem capa, todo feiosinho que por acaso se chama "As Mais Belas Histórias", e foi escrito pela minha amada avó. Várias pessoas estudaram durante a infância com esse e outros livros dela.
Eu infelizmente nunca estudei dessa forma, mas li todos com muito carinho, além disso meu pai era um apaixonado pelos livros dela e me contava com muito amor essa ( que era sua favorita) e outras estorias.
Dedico este post, aos meus primos, meus irmãos, meus tios e todas as pessoas que guardam com carinho a estoria que aprendeu na infância. E aos meus primos, irmãos e tios deixo a pergunta: de qual estoria/história dela vocês também se lembram??? Eu ainda me lembro de muitas... " Dona pata e seus patinhos", " O Afilhado do Diabo ou os Três Cavalos Encantados", entre muitas outras.... Todas elas tem uma porcentagem no que sou hoje.
beijocas
;)